Presente
em vários momentos e situações diferentes, a raiva pode gerar diversos
pensamentos e efeitos físicos que fazem o sentimento crescer ainda mais. Mas, você
sabia que ela também pode ser positiva? Segundo o estudo americano “Anger Fuels Better Decisions1”, realizado pelos pesquisadores e
psicólogos Wesley Moons e Diane Mackie, da Universidade da Califórnia em Santa
Barbara, a raiva é projetada para motivar as pessoas a agir, ajudando a tomar
as decisões corretas, e desta forma pode ser canalizada para os desafios e
objetivos que temos traçado, como por exemplo, o combate à obesidade.
É
comum ver pessoas comerem demais para suprir o sentimento de raiva, ou até
mesmo desistir da luta por um corpo mais saudável, pela raiva que sentem com a
própria falta do alimento, especialmente aquelas que se submetem a dietas mais
restritivas, como as ocasionadas pelas cirurgias bariátricas e colocação do
balão intragástrico.
De acordo com a Marilice Rubbo de Carvalho, “em casos em que a raiva surge, por
não poder comer tudo que deseja, mostra o quanto a comida ainda está inserida
na vida do paciente como uma das únicas coisas boas que tem acesso. É preciso
procurar outras atividades que tragam prazer para que esse sentimento diminua.
Mas, existem casos em que a raiva pode até ajudar como, por exemplo, quando
surge devido um senso de competição ou sentimento de ser igual ao outro que
admiramos, podendo fazer a pessoa se motivar a emagrecer, e ter gana para
conquistar seu objetivo“.
A
especialista destaca que muitas vezes o indivíduo não consegue canalizar o
sentimento para o lado positivo sozinho e que ajuda de um psicólogo é
importante. Mas ela adianta aqui algumas dicas básicas que podem ser praticadas
no dia a dia. Confira:
1. Lembretes.
Faça uma lista com todos os motivos para emagrecer, e a cada situação de raiva
leia novamente e motive-se a continuar.
2. Respire. Quando surgir o sentimento de raiva,
inspire e expire lentamente, várias vezes. Se inspirar três segundos, tente
expirar em seis.
3. Pense. Preste atenção nos pensamentos que
surgem em sua mente após o pico da raiva e reflita sobre eles. A forma que
pensamos define como nos sentimos.
4. Você está no controle. Acredite mais em você e repita a si
mesmo que todos os resultados dependerão de suas próprias atitudes.
5. Siga em frente. Ao invés de mergulhar na autopiedade, tente
achar uma solução para o problema.
beijos
Carol Foltran
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